sexta-feira, 22 de março de 2013

Nem Marco Feliciano nem qualquer outro(a) deputado(a) homofóbico e lesbofóbico, racista e/ou misógino nos representa.


MOÇÃO DE REPÚDIO
 
A Marcha Mundial das Mulheres , em reunião da coordenação nacional,  com a participação de 19 Estados e 47 representantes, expressa a indignação com a eleição e manutenção do Pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM).
 
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara deveria ser um espaço para garantir a promoção dos direitos humanos, a igualdade de gênero, o fim do racismo, da homofobia e a lesbofobia frente às ofensivas contra os direitos de igualdade e liberdade que se expressam no conjunto da sociedade, mas também no parlamento.
 
Este espaço é um dos que primava pela democracia e pela valorização das lutas dos movimentos sociais. Por isto, as manifestações públicas do Deputado Marco Feliciano contra os direitos e conquistas das mulheres, homossexuais, negros causa indignação e repúdio. Esta indicação é uma afronta a democracia e aos direitos inalienáveis na luta contra todas as formas de preconceito e discriminação.
 
Manter este deputado à frente da Comissão significa a conivência do parlamento com a ofensiva conservadora e misógina que enfrentamos na sociedade, fruto da influência declarada de setores conservadores e fundamentalistas e que tentam impor o pensamento único em contraposição aos princípios de igualdade e liberdade, ferindo o Estado Laico.
 
Seguimos na luta pela liberdade e igualdade entre homens e mulheres, pelo fim da criminalização das mulheres e a legalização do aborto, pela liberdade na vivência da sexualidade, em defesa da igualdade racial. Por isso, repudiamos a manutenção do de Marcos Feliciano à frente desta Comissão assim como estamos alertas as movimentações dos setores conservadores.
 
Nem Marco Feliciano nem qualquer outro(a) deputado(a) homofóbico e lesbofóbico, racista e/ou misógino nos representa.
 
Seguimos em marcha até que todas sejamos livres!
 
MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES

quarta-feira, 13 de março de 2013

MÁRCIA SANTANA, Presente!




Nós, feministas do Rio Grande do Sul, estamos muito tristes com a morte da companheira Márcia Santana, nossa Secretária de Políticas Públicas para as Mulheres.

Uma jovem e comprometida mulher, que lutava todos os dias para que nosso Estado fosse menos desigual e mais justo com as mulheres. Engajada na luta por políticas públicas favoráveis às mulheres trabalhadoras do País.

Márcia Santana,  um  exemplo de lutadora feminista!

Márcia Santana uma pessoa alegre e solidária!

Consternadas, nos solidarizamos com sua família, amigos e colegas que como nós, sentirão a imensa perda  da grande lutadora.

Para nós da Marcha Mundial das Mulheres, que mais uma vez estamos chorando a perda de uma companheira, fica a lembrança e o exemplo de  tantas Vânias, Dani  Cristinas, e  Márcias, que lutaram todos os dias por um mundo onde o machismo, a pobreza e o preconceito não sejam limitadores da busca da igualdade e liberdade para todas as mulheres.

MÁRCIA SANTANA, Presente!!!!!

Marcha Mundial das Mulheres

domingo, 10 de março de 2013

Para o feminismo, o capitalismo não tem eco: seguimos em luta contra os desertos verdes, contra a mercantilização da vida!


por Cintia Carenho

Data: 08 março 2013
Marcha das Mulheres na Cúpula dos Povos, Rio de Janeiro/2012. Foto Cíntia Barenho/CEA
O Movimento Mundial pelas florestas tropicais (WRM) do Uruguai, parceiro de luta ecológica, lançou boletim alusivo a luta feminista do 8 de março. Cíntia Barenho colaborou com um artigo que reproduzimos abaixo. O boletim como todo está super recomendado! Acesse aqui os demais artigos! Além do Português ele pode ser lido em Espanhol, Inglês e Francês.
Para o feminismo, o capitalismo não tem eco: seguimos em luta contra os desertos verdes, contra a mercantilização da vida! 
por Cíntia Barenho*
Chegamos a mais um 8 de março, dia internacional de luta das mulheres, no qual nós, mulheres feministas, também lutamos contra a mercantilização da natureza! Mercantilização essa aprofundada pela expansão dos Desertos Verdes , que já estão sendo considerados uma transição para Economia Verde. Processo baseado em falsas soluções ecológicas para um sistema em crise, mas, que de fato visa oportunidades econômicas para integrar à natureza ao mercado.
A expansão dos Desertos Verdes não é uma realidade nova, mas que tem sido aquecida nos últimos anos, especialmente devido as políticas dos países, ditos desenvolvidos, em proibir fábricas e processos poluidores em seus territórios. Proíbem os processos, mas não proíbem o uso dos produtos produzidos por estes. Assim, as empresas buscam outros territórios favoráveis para instalação e/ou ampliação de seus processos industriais poluidores, nos quais a América do Sul tem sido uma das escolhas.
Em várias regiões do Brasil, as empresas de celulose e papel estão espalhando seus desertos verdes de eucaliptos. Em especial na Bahia, no Espírito Santo, no Maranhão, no Mato Grosso do Sul, no Piauí, no Rio Grande do Sul (RS), as empresas se apoderam dos territórios expulsando povos indígenas, quilombolas, camponeses e camponesas de suas terras. 
Atualmente o RS tem uma área de mais de 500 mil hectares de monoculturas de árvores exóticas e, segundo projeções, chegaria a cerca de um milhão de hectares de plantações de pinus, eucalipto e acácia até 2015. Os projetos, além de transformar o bioma Pampa em imensos maciços de eucalipto, previam a instalação de fábricas de celulose.
Entretanto, com o agravamento da crise econômica mundial, bem como com a sistemática luta e resistência local, os investimentos do setor de celulose e papel foram minguando no RS. As empresas que até então ressaltavam a importância e suas boas intenções com o desenvolvimento do RS, mostram sua verdadeira face.
A volta dos que não foram: os novos velhos investimentos voltam ao cenário do RS. A atual ofensiva papeleira é da empresa chilena CMPC (Companhia Manufatureira de Papeis e Cartões, mas que no RS chama-se Celulose Riograndense), na qual, anunciou a compra de 100 mil hectares monocultura de eucalipto e ampliação da fábrica de celulose de Guaíba, utilizando dinheiro público do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O anúncio foi saudado por parlamentares, meios de comunicação (comprometidos com seus anunciantes), como também pelo governo estadual . 
São festejados números e cifras, mas nada é esclarecido sobre o processo de licenciamento ambiental, sobre como o Zoneamento Ambiental para atividade de Silvicultura (ZAS) será/está sendo cumprido.
Nós mulheres dizemos não ao capitalismo verde!
Esse breve resumo se faz essencial para conhecermos, minimamente, com quem estamos lidando. A fluidez do capital é grande, a fluidez como o mercado se transmuta também. A chegada da Celulose Riograndense não é nada novo, mas sim mais um passo do processo de mercantilização do território gaúcho.
Para nós mulheres sistematicamente é negado a possibilidade de planejar e projetar o desenvolvimento local. Negado porque o sistema capitalista, que é patriarcal, impõe às mulheres um papel de incapacidade em decidir sobre sua própria vida, sobre sua soberania alimentar, energética, territorial. Para as mulheres espaço privado, para os homens o público.
No entanto, no RS, juntamente com outros movimentos, mulheres camponesas e feministas protagonizamos sistemática luta e resistência local contra a expansão dos Desertos Verdes. Essa resistência abalou as ideias do agronegócio, que achava que no RS haveria condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento. E diante dessa nova ofensiva, precisamos dizer não ao capitalismo verde, chamado falsamente de Economia Verde.
Economia Verde é a forma encontrada pelo sistema capitalista neo-liberal em mercantilizar a vida. Mesmo com a tentativa fracassada na Rio+20, de impor-se como “a agenda” para o próximo período, governos e empresas seguem cunhando essa falácia (vide o mais recente estudo da Organização Internacional do Trabalho ).
No caso dos desertos verdes se utiliza da falácia da preservação das florestas em detrimento da expansão de “florestas” plantadas. Utiliza-se um conceito falso de floresta, mascarando que a mesma é uma monocultura de árvores exóticas plantadas com a intenção de serem transformados, especialmente, em pasta de celulose.
Ao invés de regras para limitar os danos ecológicos e/ou mudanças no atual modelo de produção e consumo, a economia verde segue a lógica da compensação e da mercantilização. A compensação pressupõe que um processo poluidor pode ser desenvolvido a priori, desde que se indenize financeiramente o Estado. Já a mercantilização reforça tal princípio e consagra a necessidade de valorar a natureza, cunhando a ideia de que só tem valor que se pode comprar ou vender, negociar no mercado. Ou seja, que é preciso encontrar formas de dotações orçamentárias para se garantir um “fluxo estável” dos bens naturais (entendidos como meros recursos a nosso serviço).
Assim, esse modelo ilusório e destrutivo afeta diretamente as mulheres, principalmente as trabalhadoras rurais, devido a sua intensa relação com os bens naturais e a divisão sexual do trabalho doméstico. O trabalho de reprodução e de cuidados, de sustentabilidade da vida ainda é uma tarefa majoritariamente das mulheres. Logo, quanto mais o modelo concentra terras, dissemina agrotóxicos, desrespeita legislações ambientais, polui as águas, prioriza o trabalho produtivo para homens, maior é o impacto negativo sobre a vida das mulheres. Essa contabilidade é invisibilizada propositalmente.
Nesse modelo de agronegócio, promover economia verde com monoculturas de árvores exóticas é promover acumulação de capital sem qualquer perspectiva ecológica, consequentemente social. Vislumbra-se um mundo onde os elementos naturais e o trabalho das mulheres são inesgotáveis. E qualquer responsabilidade com a promoção de bem-estar deve ser subsidiada pelo Estado.
Mulheres em luta contra a mercantilização!
Assim para nós da Marcha Mundial das Mulheres, o dia 8 de março também é de luta contra a violência do capital sobre os territórios, consequentemente sobre nossos corpos, sobre a natureza.
Lutamos por um outro modelo, através da perspectiva da Economia feminista, defendemos a necessidade de um novo paradigma de sustentabilidade da vida. As mulheres criam cotidianamente alternativas concretas à economia dominante, articulando transformações aos modelos de produção, reprodução e consumo. Ou seja, nós mulheres já desenvolvemos soluções reais que passam pela promoção da Soberania Alimentar e Energética, pela Agroecologia, pela Economia Solidária; também pelo reconhecimento e valorização dos conhecimentos ecológicos tradicionais dos povos; pela defesa das florestas e da biodiversidade, dentre outros. A mudança de paradigma já está acontecendo, mas precisam que as políticas públicas estruturantes sejam reorientadas ao desenvolvimento dos povos e não do capital. 
Economia Verde é uma falsa solução! Economia feminista é a nossa solução!
Mudar o mundo para mudar a vida das mulheres!
* Cíntia Barenho, Coordenadora de Projetos do Centro de Estudos Ambientais (CEA) e militante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), email: cintia.barenho@gmail.com
Fonte: WRM 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Declaração da Marcha Internacional das Mulheres para o 8 de março 2013 - Dia Internacional das Mulheres



 
Nós, mulheres do mundo, transformamos nossa dor em fortaleza

Nós, mulheres de todos os povos, idades, classes e sexualidade, resistiremos à crescente criminalização que pesa sobre nós e os nossos protestos e propostas. As ruas e os demais espaços públicos são nossos! Organizamo-nos em movimentos sociais, sem nos sujeitarmos à pressão para que nos confinemos ao espaço doméstico. Seguimos em luta por leis progressistas que reforcem nossos direitos reais, apesar da violência dos governos e das instituições religiosas com as quais nos deparamos. Todas somos mulheres resistindo e celebrando os avanços que vamos obtendo. Somos todas mulheres filipinas celebrando o avanço da lei de saúde reprodutiva!
Dizemos “Basta” à violência contra nós mulheres! Uma vez mais tomamos a iniciativa e as ruas para protestar contra todas as formas de violência e a sua banalização em nossas sociedades. Denunciamos a violência como elemento estrutural do sistema patriarcal, neocolonialista e capitalista e instrumento de controle de nossas vidas, nossos corpos e de nossa sexualidade. Todas somos mulheres da Índia e do Bangladesh fazendo frente aos estupros e à violência, assim como à impunidade dos agressores. Todas somos mulheres maias rompendo o silêncio dos tribunais e exigindo justiça! Todas somos mulheres moçambicanas na vitória da luta pela aprovação da lei de violência doméstica!
 
Nós, mulheres indígenas seguimos lutando, mobilizando-nos em massa em nível local e internacional. Usando de forma criativa os instrumentos de luta de que dispomos, exigimos dos nossos governos que respeitem nossos direitos e os dos nossos povos e territórios.Todas somos mulheres B’laan das Filipinas, mulheres maias, xincas e mestiças guatelmatecas defendendo nossos territórios – nossas terras e nossos corpos da indústria mineira e hidroelétrica! Todas somos militantes de Idle no More e todas somos mulheres dos povos originários do Canadá, fazendo frente à discriminação e às injustiças históricas contra os povos autóctones!
 
Nós, meninas e jovens resistimos às ofensivas do patriarcado em nossas próprias famílias – onde as ideias de “apropriado” e “correto” restringem os nossos movimentos – e na sociedade em geral - onde o acesso à educação, à saúde reprodutiva e à saúde pública nos é negado ou limitado. Seguimos desafiando estas restrições organizando-nos, debatendo, mobilizando e dando respaldo à nossas batalhas. Seguimos dando dinamismo à nossa luta. Todas somos jovens paquistanesas indo à escola apesar das ameaças físicas que enfrentamos! Todas somos estudantes chilenas gritando “não” à privatização do sistema educativo e exigindo uma educação gratuita e de qualidade!
 
Nós, feministas, seguindo lutando pela autonomia dos nossos corpos, nossa sexualidade e fertilidade. Exigimos a legalização do aborto naqueles países onde ainda somos criminalizadas por exercer o direito de não ser mãe. Não aceitamos retrocessos em matéria de aborto nem de direitos reprodutivos, conseguidos nas nossas lutas das últimas décadas. Todas somos as milhares de mulheres da Turquia, insurgindo-nos contra as acusações governamentais que nos classificam de assassinas! Somos todas jovens europeias lutando contra as ofensivas sobre o direito ao aborto em todo o continente! Todas somos mulheres uruguaias, celebrando a legislação sobre o direito ao aborto no país, mas ao mesmo tempo mantendo-nos alertas frente ao controle em relação às mulheres que desejam exercer este direito e perante possíveis restrições ao mesmo!
 
Nós, activistas em sindicatos e partidos políticos desafiamos o sexismo e a misoginia manifestados por nossos irmãos de luta, pressionando permanentemente a introdução do nosso feminismo anticapitalista e anticolonialista e de base nos debates, declarações e lutas. Coletivamente, seguimos reforçando-nos, reforçando nossas alianças e reivindicações feministas. Todas somos mulheres nos espaços de convergência dos movimentos sociais – por exemplo, o Florença 10+10, Itália – afirmando nossas análises e reivindicações feministas!
 
Nós, todas as mulheres, somos cada vez mais rebeldes face à ofensiva conservadora e fundamentalista e à militarização de nossas comunidades. Somos todas mulheres do Mali, desafiando a opressão islâmica ao andar de moto, ao deixar nossos lares para desenvolver nossa vida diária nos espaços públicos e ao lutar contra as violações, a violência sexual e a impunidade dos agressores!
 
Todas somos europeias, desafiando os nossos governos a fazer frente às medidas de austeridade! Todas somos egípcias desafiando as ameaças graves de violência sexual cada vez que vamos protestar na Praça Tahrir!
Todas somos mulheres da Tunísia lutando pelo comprimento das reivindicações da revolução – trabalho, liberdade, dignidade e cidadania – e contra as tentativas de impor mecanismos de discriminação às mulheres desde a tenra infância (o pré-escolar não misto, o uso do véu no pré-escolar e a incitação ao casamento precoce)!
 
Nós, mulheres da Marcha Mundial das Mulheres estamos marchando neste 8 de março de 2013, como milhares de nós fizemos nas 24 Horas de Ação Feminista Através do Mundo, a 10 de Dezembro.
 
Numa onda de ação em todos os continentes estamos transformando a nossa dor em fortaleza.
 
Marcha Mundial das Mulheres
 
Foto da Ação 2010 de João Zinclar (in memorian)

sexta-feira, 1 de março de 2013

8 de março 2013, Dia internacional de luta das mulheres


8 de março de 2013 - Mulheres em Luta contra o Capitalismo e o Patriarcado

Por Autonomia, Igualdade , Liberdade e pelo fim da violência.

CAMINHADA UNIFICADA DE MULHERES DO RS

 

Programação:

Concentração: Largo Glênio Peres
Hora: a partir das 16h e saída às 17h em direção á praça da Matriz.

Atos:


no Largo Glênio Peres (em frente à Prefeitura de PoA), outro na Esquina Democrática e ato de encerramento na Praça da Matriz, local onde se localizam os três Poderes - sendo que depois de passarmos pela Praça da Matriz, seguiremos para o Largo Zumbi dos Palmares, onde acontecerá a Ciranda das Mulheres.
A Carta Manifesto das Mulheres foi entregue aos poderes e disponibilizamos
Algumas manifestações pelo face questionam quanto ao clima de amanhã, que está previsto chuvas. Como não temos como afirmar neste momento se haverá temporal ou coisa parecida, vamos manter, mesmo com previsão de chuva.
Em caso de chuva muito forte ou temporal, a caminhada poderá ser transferida. 

As falas serão organizadas pela Coordenação da Caminhada Unificada, de 3 min cada e somente subirão no caminhão de som, pessoas autorizadas pela coordenação e previamente acordadas entre os movimentos, participantes do Fórum Estadual de Mulheres.
Coordenação: Cláudia Prates, Teteca Vergo, Carolina Barbosa e Daniela Rosa

A organização da Caminhada será em Alas Temáticas - podem existir tantas alas quanto houver necessidade, em função das demandas dos movimentos.

Divisão das Alas Temáticas:

-por um mundo sem violência (Lei Maria da Penha, DEAMs, Centro de Referências) Responsável: Campanha Ponto Final – cor verde

- por soberania alimentar e energética (Reforma Agrária, Licença maternidade de 6 meses, contra a violência no campo e na floresta, contra os Agrotóxicos) Via Campesina (a confirmar) – várias cores

-por um mundo livre do capitalismo (por autonomia econômica, igualdade salarial no trabalho, creche, licença de 6 meses e estabilidade, contra a violência no trabalho e na família) -cor vermelha – responsáveis  CUT e Federação Trabalhadoras Agricultura Familiar)


-pelo fim do patriarcado, do machismo, do racismo, da lesbofobia e por um Estado Laico. (cor laranja) responsáveis Marcha Mundial das Mulheres, LBL

- por políticas públicas emancipatórias - creche, educação não sexista e não discriminatória, saúde integral das mulheres, segurança, economia solidária com autonomia econômica, moradia digna. UBM e Imama – cor rosa choc e magenta

- por reforma política com igualdade para as mulheres - responsáveis COMDIM Porto Alegre e Mulheres PT, Multiplicar – cor roxa e lilás

- por uma mídia não machista epela democratização dos meios de comunicaçãoSindicato das jornalistas cor azul

- contra qualquer ataque aos direitos das trabalhadoras – nenhum direito a menos – responsável Cpers, cor amarela

- Comitê pela Pela Verdade e a Justiça - 

Ação Política:

Faremos a Carta das Mulheres com nossa plataforma feminista, sendo que cada esfera pública terá as reivindicações que tem a ver com sua especialidade.
A Carta das Mulheres será entregue em data anterior a todos os poderes, e será assinada por todas as entidades que participaram da  organização. também teremos uma Carta direcionada ao INSS (pauta das mulheres da agricultura familiar).

Sobre Caminhada:
- Teremos dois caminhões de som – IMPORTANTE QUE TODAS AS ORGANIZAÇÕES SE PREPAREM, E TRAGAM SUAS BANDEIRAS.
- A Faixa de abertura será assinada e confecionada pelo Fórum Estadual de Mulheres RS
- Faixas das alas - as entidades ficam responsáveis pelas faixas de cada ala
-
Não haverá panfletos ou cartazes do Fórum Estadual - apenas divulgação virtual pelas redes sociais da caminhada e da Carta das Mulheres
- Cada organização poderá fazer seu próprio material, sendo que distribuiremos durante a caminhada o conteúdo político da Carta das Mulheres, assinada pelo Fórum Estadual
- vamos usar toda a nossa criatividade e levar nossos pitulitos, estandartes, bandeiras e cartazes para dar nosso recado
  
FÓRUM ESTADUAL DE MULHERES RS